quarta-feira, 20 de abril de 2011

Matéria leviana sobre José Mojica Marins na revista Rolling Stone


Matéria leviana sobre José Mojica Marins na revista Rolling Stone
José Mojica Marins, o ator e diretor consagrado pela criação e representação do personagem Zé do Caixão é um artista sério e persistente que luta por sua arte no Brasil. Mesmo com todos os altos e baixos e um povo brasileiro composto em sua maioria por pessoas sem cultura como o senhor Gus Lanzetta ele se esforça ao máximo para produzir e divulgar arte.


Zé do Caixão é um personagem único, muito conceituado no exterior já que no Brasil a única coisa boa que existem são suas novelas sem teor cultural algum.

Carnaval e futebol.....Essas são as únicas cultura que são respeitada em nosso pais infelizmente...

É comum que muitos intelectuais e pseudointelectuais como esse senhor Gus Lanzetta valorizem artes estrangeiras desprezando artes brasileiras, esse tipo de gente é arrogante e mentalmente pobre. Muitos estrangeiros possuem muitos recursos e pouco talento, aqui no Brasil o artista de verdade tem que ser guerreiro pois possui o talento e não possui o recurso..-Mas mesmo assim produzem belas obras.

Agora fazer uma besteira como foi essa matéria da revista Rolling Stone menosprezando e ate debochando do senhor José´Mojica Marins e um cumulo.


Discurso de José Mojica Marins na Virada Cultural durou muito pouco mas em tendão o real motivo...


O sr Mojica se atrasou na primeira apresentação por conta do trânsito em que se encontrava o centro, chegou e entrou atrasado, tendo que entregar o ringue a 00:30 pois ocorreria outra luta com hora marcada, estava ao palco sua filha Nilce Marins e Wagner Moloch!

Nilce e Moloch, ela, e nem o sr Mojica sãos astros do stand up comedy para improvisar e condensar algo previamente combinado, após a breve aparição era necessário correr contra o tempo para chegar e se preparar para o palco da Júlio Prestes com toda segurança possível, pois ele seria içado ao alto dentro de um caixão.

Muito mentiroso o que este senhor escreveu ao afirmar que o senhor Mojica não tirou fotos nem deu autógrafos para os fãs que aguardavam ansiosamente na saída do ringue.

Isso e um grande mentira pois eu estava la...e vi algo totalmente diferente do que o senhor Gus Lanzetta diz e seu artigo.


Gesticulando para que saíssem de sua frente Ele ficou bastante tempo fotografando com várias pessoas do lado de fora da van, que acabou nos atrasando também, a van levou muito tempo para chegar ao segundo palco e inclusive ele ainda precisava superar seu medo de altura durante o trajeto, que após tudo isso ainda foi achincalhado por alguns imbecis que arremessaram garrafas nele e o xingando, tendo sua apresentação interrompida por falta de segurança, os bombeiros o retornaram ao ponto de partida, ignorância em alto grau, e ainda para contribuir com o caos suas filhas Liz Vamp e Meire Marins foram roubadas por ali.

Quero só adicionar aqui que o Jerry Only do lendário Misfits entrou no camarim em que se encontra o senhor Mojica.

E quase se ajoelhando na frente do senhor Mojica em reverência, no Brasil o costume é levá-lo ao palco para fazer piada com sua cara e sua obra, arremessar garrafas e xingá-lo de velho do caralho e utilizar de palavras negativas de forma extremamente gratuita por meios de alguns


Senhor José Mojica Marins - Acredito que para mim e para muito s pelo mundo a fora o senhor sempre sera o melhor de todos o guerreiro que luto e prevaleceu e mostro como um artista de verdade tem que ser...


Senhor Gus Lanzetta - Só tenho algo a lhe dizer aprenda o que arte e que uma pessoa vive para sua arte ande de escrever as merdas que escreveu..,Se eu fosse o senhor daria um jeito de se retratar..BY:Eddy Khaos

Detetive das sombras




































Detetive das sombras


Eu estava sentado no topo de um prédio, olhando para a minha cidade a espera de algo interessante naquele domingo.- A brisa do fim de tarde brincava com os meus cabelos negros, eram suaves aqueles toques, quase carinhosos, o mesmo aroma de frutas estranhas de sempre por causa da pequena floresta do Parque do Ibirapuera perto de mim, mais especificamente atrás de mim.

-Um pedacinho de mata verde que luta para se manter viva.-No coração da grande São Paulo.

-Deixei aquele local que adorava.-Pois ali podia pensar em paz.-sem ninguém para me importuna.

-Agora já me encontrava em meu posto de observação.- em um terraço de um antigo edifico que me dava uma ampla visão de meu alvo.

-A noite ia caindo ao longe, o céu tomando cores amareladas e alaranja,daquele modo que eu adorava assistir, me distraíam da minha vida sempre tão confusa.

Sorri! -Ao lembra agora já, tinha os meus trinta e um anos presso a essa vida mortal.-sendo vinte deles nessa vida!!-De detetive das sombras.

-O que eu tinha na cabeça quando resolvi vira um detetive das sombras.

-Era estranho para mim pensar no passado, mas não me fazia de melancólico ao relembrar.

-Afinal não e todo dia que você enfresta uma legião de anjos e sobrevive para contar a historia.

-Ate que minha punição não foi la uma das piores.-Reencana na terra dos homens como um deles.

-Mas acho que eles devem está putos da vida no reino celestial,pois não conta vão que meus poderes irão permanecerem comigo,assim como minhas lembranças.-mesmo presso a um corpo humano.

-Mas isso não importa e passado.-E minha nova vida e aqui junto aos homens de barro.

-Como ironicamente os anjos nos chamão.-La do plano celestial.

-Tinha os momentos bons em tudo isso. Sempre éramos nos três: O trio dinâmico.

-Eu, Lais e a Gemeá, contra todos os monstros que ameaçavam a vida dos humanos ou de algum outro Detetive das sombras.-pois é, muitas coisas mudaram.

-Faziam mais ou menos seis ou sete anos que eu não via a minha garota, ou quase garota.

A minha “dama” tinha ido morar em outra cidade, da qual não me disse, e depois simplesmente desapareceu.-nunca mais conversamos, ou trocamos qualquer tipo de cartas e-mail ou telefonemas.

Ela me evitava, por alguns motivos que eu nunca entendia, ela nunca gostou de mim do mesmo jeito que eu.

Se ela soubesse o que conseguia fazer comigo!

-Após aquela confusão toda em que perdemos a Gemeá!

-Quando ela se apaixonara por um vampiro chamado Calipe que a transformara em um ser da noite.

-Nossa despedida não foi uma das melhores pois em um combate com Calipe quase acabei matado a Gemeá que entrou na frente de meu ataque quando eu desferia o golpe final em seu amado.

-Depois de ouvi as suplicas de Lais para não matá-los! -ouvi a historia dos dois e de como se apaixonarão!

-E que ela preferia morre ao ver seu amando ser destruído.-ela disse que foi transformada por que assim desejou pois queria permanece ao lado de Calipe.-O amor e estralho não existe uma explicação logica para esse sentimento que pode acaba com guerras ou iniciá-las.-Ainda me lembro das lagrimas rubras na face da Gemeá quando ela abraçou Lais se despedindo para sempre.

-Eu acho que foi depois desse ocorrido que as coisas entre eu e Lais simplesmente foram por espaço literalmente.

-Os únicos que eu ainda me encontrava as vezes era os mesmos que caçavam comigo antes.

Sim, somente meus irmãos de consideração.


Nem mesmo vi mais o Simon um amigo que um dia idoum detetive das sombras ao meu lado, gostava daquele cara, era divertido conversar com ele mesmo que quisesse secretamente rouba Lais de mim.

-Mas erra um bom sujeito.

-Fez bem em deixa esse mundo de detetive das sombras.

Então, era apenas mais um dia como qualquer outro, esperando a noite engolir tudo naquele breu e matar alguns demônios e um vampiro que avia a pouco descoberto seu esconderijo que andaval atormentavam a região por ali.

-Agachei, -abaixo de mim, o precipício até o asfalto se demonstrando bastante destemido, me chamando para pular mais uma vez como sempre, mas não, eu iria esperar.

Na minha mão, Meu fiel e inseparável trinta e oito cromado com balas de prata brilhava convidando alguém se aproximar, mas aquilo me lembrava ela no dia em que perguntou para mim e para a Gemeá o que estávamos fazendo, no primeiro dia na academia de detetive da sombras no stande de tiro ao alvo.

-A resposta fez ela sorri de uma forma tão espontânea quando respondemos ao mesmo tempo.

-Estávamos entorna no o caneco com vodka barata.

Um sorriso se apoderou dos meus lábios, a lembrança daquela garota sempre me fazia feliz.

O seu modo de brigar comigo, as suas ideais malucas, os seus desenhos e seu poemas, as suas runas que eu ainda usava algumas, tudo nela era legal e delicado.

Mas, aqueles pensamentos e os martírios poderiam ficar para mais tarde, agora o negocio ia ficar divertido.

-Jovens saiam dos clubes noturnos! Um em especial chamado Madame Sãtan que ficava próximo do metro São Joaquim que eu já estava vigiando a um bom tempo.

A molecada conversando drogados e embragados entre si, rindo gesticulando extravagantemente, as roupas geralmente curtas das garotas era um charme a mas para olhares maliciosos de velhos pervertidos..

-Eu me recordava bem dessa época, as meninas que eu pegava.

- Sim, era bem divertido.-Mas isso já foi há muito tempo atrás.

Assistia aquilo com uma curiosidade e uma certa nostalgia!

-Uma presença surpreendente roubou minha atenção.- vi uma pessoa que realmente se destacava em meio as demais, mas que também não era o Vampiro que eu queria, matar.- e nem mesmo era um daqueles monstro curriqueiros que costumava casar.

Cerrei meus olhos afim de ver se era o que eu pensava ser, foi nesse momento que ela se virou procurando algo e encontrou os meus olhos sem querer.

Senti-me hipnotizado por aqueles olhos verde que mas pare cião, duas esmeraldas a brilhar.

No mesmo instante uma imagem veio em minha mente ela não avia mudado em nada.

Seus cabelos cacheados agora esta vão soltos, uma boina branca em sua cabeça, um sobretudo italiano até o joelho da mesma cor da boina dava-lhe um ar jovem e serio ao mesmo tempo,

Usava luvas em suas mãos femininas e uma bolsa preta e delicada era segurada pelos seus dedos. Ela também pareceu em choque por ter olhado exatamente ali, no alto de um lugar que jamais pensaria em olhar, e me ver.

Talvez tenha esquecido que aqui era a minha cidade, eu vivia para ela.-eu erá o vingador silencioso no coração dessa cidade sitiada por monstros que poucos sabem que existem.

De longe, eu conseguia escutar os saltos dela batendo, correndo em disparada provavelmente para se esconder e fugi de meu olhar.

-Mas não fiquei parado. Correndo para o outro lado, pulei na esquina contraria a dela. Absorvi o impacto, agradecendo por não ter ninguém por ali, arrumei o meu terno por baixo do sobretudo de couro, passei as mãos no cabelo agora cortado de um jeito um pouco militar e fui andando, calmamente, como se nada tivesse acontecido...

Tinha certeza que era ele, ninguém tinha aquele modo felino de ficar na escuridão observando e , analisando o que todos faziam ao seu redor.


Sem contar os olhos dourados, líquidos e penetrante eram visíveis até em uma incidência de luz, os cabelos negro e o seu objeto de caça.-aquele trinta e oito gromado que brilhava em sua mão,

Seu ar angelical, resplandecendo naquela escuridão.

Não poderia ser outra pessoa, mas o que mais me intrigava e me deixava curiosa era o fato de eu ter olhado exatamente para onde ele estava.-Não entendo!-Estralho.

Aquilo fora uma atração? Não sabia! -contudo meu coração pulava loucamente dentro do meu peito. Sem pensar em mas nada, sai correndo para aquele edifício onde imaginara telo visto.

-Sem me importar com mas nada, só desejava vê-lo em minha frente com um sorriso sagaz naquele rosto moreno e sedutor.

-E quando olhei para cima novamente, não tinha nada ali.

-É talvez eu estivesse ficando louca, a minha obsessão por encontrá-lo durante todo esse tempo estava me dando ilusões agora.-Erá só o que me faltava.

Ele não esteve ali, Lais – falei para mim mesma!-andando com mais rapidez por causa do encontro marcado que eu tinha com Simon. Tinha que correr para o metro.

Depois de tantos anos, resolvi vir vê-lo, sem contar que agora ele estava quase se casando e eu finalmente iria conhecer a sua noiva.

Os encontrei na frente de um restaurante luxuoso na avenida Paulista,de mãos dadas e um sorriso acolhedor pra mim que nunca mais tinha visto em nenhuma outra pessoa.

Simon abriu os braços para mim.-E eu lhe a abracei com força.-A minha cabeça encostada naquele peito onde sempre procurava carinho e sempre recebia.

- Lais - sussurrou ele, de um modo dócil.

- Simon - o soltei - Como você está?

Ele passou os olhos por todo o meu corpo antes de sorrir.

- Estou mais do que bem e vejo que cresceu, minha maninha está mais bonita que antes!

Não pude evitar de rir com isso, então passei os olhos para a menina de lindos cabelos vermelhos, e olhos azuis piscina e um sorriso de modelo de capa de revista americana.

-Sim, ela era muito bonita mesmo, me senti um nada ao seu lado.-Vai entender.

- Simon havia escolhido bem a sua parceira.

- Lais, essa daqui é Thayla, minha noiva - disse Simon - Thayla, essa daqui é a minha melhor amiga e quase irmã, Lais.

Apertei a mão estendida da mulher, com sorriso caloroso entalhado no meu rosto.

Eu gostava de ver Simon feliz, era bom para ele depois de tudo o que sofreu.-Ele quase morrer ao me salvar quando eu eu avia sido capturada por um vampiro ancião quando evadimos seu covil para matá-lo.-Em uma missão que dera tudo errado.

-Na época Saimon consegui heroicamente destruiu o vampiro ancião mas não antes de ser mortalmente ferido.-O coitado ficou três meses em coma lutando contra a morte ante de se recupera.

Depois daquele ocorrido ele abandonou a ordem dos detetives da sombras e sumiu por um tempo dois anos depois ele reapareceu.-estava totalmente mudado e trabalhando para um organização conhecida como Cultores que observava e registrava informações sobre o mundo sobrenatural e outras atividades.

-Ele merecia.-Essa chance de se feliz.

- Vamos entrar, garotas? Estou com fome!

Fomos rindo para dentro do restaurante, talvez aquela fosse a minha melhor lembrança do dia.

O jantar foi extremante divertido e calmo.

Descobri muito sobre a Thayla.-Ela era médica, conheceu Simon em uma festa de amigos de fim de ano no trabalho quando cuidou dele depois que ele passou mal devido ao asseço de bebida!

-Bem a cara dele mesmo.

Ela era filha única e somente pelo olhar, loucamente apaixonada no rosto de meu melhor amigo.

-Nos tornamos grandes amigas para um só dia, era fácil gostar dela e como o meu amigo amava ela, fiz de tudo, o impossível e o possível para que ela me aceitasse e não visse problema algum em me


ter por perto, o que era a pura verdade uma vez que ele estava perdido no olhar azul dela.

Hum.... O jantar realmente estava muito bom, Simon. falei deixando uma nota de cem reais em cima da mesa. - Mas tenho que ir, desculpe.

-Menina importante e outra coisa - brincou ele pescando o dinheiro e colocando de volta na minha bolsa.

- Eu pago, pode deixar, Lais.

- De jeito nenhum - neguei - Não mesmo, Simon

- Lais - ele me encarou - Por favor, eu pago.

Fiquei ali, segurando o seu olhar até ver que não funcionaria, bufando, colei um beijo na testa dele e um na bochecha de Thayla que já acenava para mim.

Tenha uma boa noite - falei um pouco mais alto para que eles escutassem e sai para o frio da minha querida São Paulo como senti falta dessa cidade.

-Paris erá uma cidade linda e maravilhosa com suas galerias de art e a moda em costante evolução

mas não se igualava aos encantos de pode caminha pela avenida paulista a noite desfrutando o vai e vem de pessoas de todas a parte do mundo.

-O vento e a garoa fina gelada costumeira nessa maravilhosa cidade.-Que caia irritantemente fez meu corpo tremer, mas mesmo assim comecei a andar.

-Não era muito longe dali o hotel Ibis onde eu estava hospedada.-sem contar que teria de parar na lojinha de conveniência próximo ao metro Trianon-Masp para comprar algum salgados e refrigerantes ou algo assim pois não tinha no hotel, estavam em falta de acordo com eles.

E apesar do hotel cinco estrelas não ter, me deram um cartão para que eu comprasse naquela loja, tudo por conta deles.

-Eu acho que o gerente não bate muito bem da cabeça um cartão da mão de uma mulher e ainda podendo gasta quanto quiser.

-Que pena que era somente para alimentos.-Um breve pensamente veio a minha mente....

¨

Depois de ficar horas pensando naquela garota que mexia tanto comigo, entrei na cafeteria e loja de conveniência chamada La More.

Aquele cheiro de café inundou as minhas lembranças, me sentia bem ali, naquele local.

Era rotineiro me ver ali por essa hora da noite .Costumava fazer uma pausa sempre nessa mesma hora 11:30 da noite.-isso já avia virado um pequeno ritual partícula para mim!.

O mesmo de sempre? - perguntou Amanda, a garota que trabalhava ali, quando me sentei na mesa do canto, também rotineira.

Sim, Amanda, o de sempre - dei o meu melhor sorriso a ela.- e a observei ir busca o meu pedido. -Será mesmo que era Lais aquela mulher linda?

-Ela teria voltado para cá! -E porque?

-Com certeza para ver Simon, já que fugiu de mim, mas, será que ela me reconheceu?

-Tomará que não, o que eu faria se ela parasse a minha frente?

-Não, não poderia ter me reconhecido, mas, também podia nem ser ela, podia ser qualquer outra garota de olhos verdes, cabelo cacheados e olhar marcante.

-A quem eu estou querendo enganar, era ela sim!-Eu a reconheceria em qualquer lugar.

-Não há como negar, meu coração pulou.-Idiota o meu método!-mas o único que eu tinha, e nunca havia sentido ele bombear com tanta força, somente uma pessoa fazia isso comigo!

-Apoiei minha cabeça em minhas mãos, tentando forçar a chegar a alguma resolução.

-Por que toda vez que era algo a ver com aquela garota meu cérebro não funcionava?

-Droga! -Que merda de detetive eu sou.

- Aqui seu café puro - Amanda colocou a xícara entre meus cotovelos e saiu.

-O que estava acontecendo comigo?

-Ela só estava na cidade, nada demais!

-Dei um gole no liquido quente que eu acostumei a beber todas as vezes que não conseguia planejar algo e encostei minhas costas na cadeira de couro vermelho


.-Ao todo, eram sete mesas embutidas nas paredes, como pequenos gabinetes com somente uma mesa branca no meio. Parecia-me um daqueles locais onde pessoas da década de oitenta vinha para tomar Milk Shake e brincar com os amigos.

O sino na porta de entrada fez um som agradável avisando a entrada de alguém e eu olhei por instinto.

-Nunca me arrependi tanto.

-Lá estava ela, tirando o seu casaco branco, mostrando todos os seus dotes naquele vestido também branco somente com um tipo de espartilho preto que valorizava seu busto em seu pescoço uma bela correte de prata que sustenta uma pequena predá azul envolta de um pequeno adorno de metal. -Estava completamente encantado com a beleza dela.-se fosse realmente Lais.

Ela sorriu para Amanda ao pedir algo para tomar, quando por força de alguém superior a nos (como se eu acreditasse nisso!) seus verdes olhos encontrou o meus castanho amarelado.

-Sim, era ela e sim, ela me reconheceu, mas parecia em choque.

-Me apressei em tomar o restante do café, para poder ir embora, mas ao passar por ela, vestindo o meu sobretudo de couro, sua mão pequena segurou o meu braço, me forçando a olhá-la. -Novamente, me afoguei nos seus olhos, verdes como os jardins de primavera.

-Eddy.

-Perguntou ela baixinho naquela voz que me fazia amolecer.

- É você?

Dei um sorrisinho de canto.

- Sim, Lais, sou eu - admiti.

Não esperava sua reação, qualquer coisa menos um abraço apertado.

-Demorei a retribuir por choque, mas assim que o fiz, não queria mais me soltar dela.

-Ela ainda tinha aquele cheiro doce de... Lais, não havia outra fragrância igual ou comparável seu aroma era único.

-A apertei com toda a força que tinha, escutando um choro abafado dela em meu pescoço, seus bracinhos envoltos na minha cintura.

-Meu coração já não cabia mais no peito de tanto que saltava pela proximidade dela, e mesmo assim, não doía, era a melhor sensação do mundo.

Ela olhou para cima e sem esperar mais nada, me beijou de uma forma que nunca mais pensei que poderia sentir depois daquele beijo na livraria Saraiva no lançamento de um livro de uma escritora que ela gostava.

-Havia carinho, amor e saudade nos nossos lábios, se movendo sem medo de ser feliz aquele momento era unic.-Suas mãozinhas se prenderam nos fios de cabelos curtos da minha nuca, me puxando cada vez mais para perto dela.

-E ela nem precisava fazer isso. Espalmei minhas mãos nas suas costas, empurrando seu corpo contra o meu, procurando unificá-los. Entretanto, precisávamos de ar.

-Com um selinho, separei nossos lábios e encostei minha testa na sua, de olhos fechados, somente deliciando-me com sua presença.

-Ela também não fez nenhum movimento que dizia querer se afastar, embora tenha ficado totalmente apoiada em meus braços, parecia faltar-lhe ar tanto quanto em mim.

-Eu te encontrei - ela murmurava de segundo em segundo, como um mantra.

- Sabe como eu fiquei doida quando o pessoal do academia falou que você estava enloque sendo se expondo ao perigo todas as noites em casadas suicidas? Que não queria mais me ver?

Abri os olhos, pasmo por estar ouvindo aquilo e fitei os delas.

-Mas eu não enlouqueci!

-Consegui com muita luta recuperá minha sanidade., pensei que você não queria mais saber de mim respondi singelo.

-Você simplesmente partiu e nem me disse adeus.

-Eu te procurei por toda a parte Eddy! - Eu juro!

-Ela, afagando meu rosto com os dedos delicados e femininos.


-Nunca mais te encontrei.

-Então fui para França como assiste de moda com uma amiga para tenta coloca minha cabeça em ordem.

-Depois de tudo que aconteceu.-a partida da Gemeá e aquela minha estupida desição de abandoná-lo demorei seis anos!-Mas te encontrei novamente.

- Mas agora achou e não perderá novamente.- sussurrei e a beijei de novo.

-Fechando a porta do seu quarto do hotel Ibis com o pé, joguei o meu sobretudo e o dela em sem direção certa.- juntos com a sua bolsa e continuei a beijá-la, cada vez mais perto, até cairmos na sua cama.-Sua boca cada vez pedido por mais, suas mãos explorando por baixo da minha blusa social, seu corpo me chamando.

-Não conseguia acreditar que iria amá-la pela primeira vez.-A garota que tanto sonhava, era tanta a emoção que nem se quer respirava enquanto tomava seus lábios em beijos cheios de luxuria e amor.

-Com um movimento, ela tirou a minha blusa e me puxou para mais perto.

-Desci os meus lábios para seu pescoço, aproveitando cada parte que tinha ali, dando mordidas fracas que a faziam chamar o meu nome, minhas mãos passeando pelas suas pernas, loucas para tirar aquele vestido colado que me deixava louco.

-Mas, me refreie e tratei de desamarrar primeiro o semi-espartilho que usava, demorei no processo ao sentir suas costas se arqueando com meus dedos por ali, suas unhas arranhando com leveza os meus braços, totalmente entregue a mim.

-Assim que o retirei, deslizei as minhas mãos pela abertura do zíper do vestido, apanhando com amor cada parte dela.

-Então, estávamos somente de roupa intimas.

-Nunca tinha visto uma mulher tão linda como ela, sempre pensei muito em como seria, mas agora, ali, não sabia nem mesmo o que pensar, somente que estava com ela, amando-a.

-E assim, foi a nossa primeira vez depois de nosso reencontro.

-E agora nãoiriamos nos separá nunca mas.

QUATRO ANOS DEPOIS


-O que a mamãe disse sobre trazer o ursinho em?

-Vai perder desse jeito, Luna - brigou Lais, apanhando da mão de nossa filha o animalzinho de pelúcia que arrastava no chão e a trazendo a para seu colo.

-Você não tem jeito mesmo, garotinha.-Você puxou seu pai em todos os sentidos.

-Ela tem muito de você também.- sussurrei no ouvido de minha mulher, um braço em torno de seus ombros.

-Depois de acertamos todos os nossos erros do passado estamos supere feliz.

-E atendendo ao pedido de nosso amigo Saimon entramos para a casa de Cultor.

-Nos tornamo Cutorianos aqueles que observão tudo de fantasístico e sobrenatural que existe neste

vasto mundo sempre a observa mas sem nunca interferi.

-Eu e Lais nos casamos. Ela já grávida, o que me fez mais feliz ainda.

-Não tinha um homem na face da terra que poderia ser mais amando do que eu.

-Lais sorriu para mim antes de colar um beijo nos meus lábios, e me passar a nossa queridinha.

- Ela já está grande demais para andar comigo - explicou ela, passando um braço a minha volta enquanto andávamos por uma rua bastante conhecida para nós dois.

-Onde vamos, papai? - perguntou Luna, os olhos verdes de Lais me fitando com curiosidade brilhando, os cabelos negros e cacheados presos em um rabo de cavalo frouxo de onde pendiam pequenos cachinhos, o sorriso que reconhecia como meu e o olhar afiado da mãe.

-A divisão perfeita. Lhe dei um beijo na testa, sorrindo, era tão lindo ela me chamando de papai.

-Lais riu do meu lado, se aconchegado ainda mais sob meu braço, uma verdadeira família feliz.

-Já estamos chegado, Luna - respondi vendo aquela cidade chegar cada vez mais perto.

-Será que ela vai gostar da nossa casa? - questionou Lais, somente para eu escutar, mas não f


funcionou. Isso que dá ter uma filha que tem de ambos os lados um pouco acima do normal o sangue de anjo pulsando nas veias e o temperamento de um ser humano.

-Casa, no compramos uma casa, ebá! - Luna bateu palmas fazendo eu e Lais rir.

-Onde vamos molar?

Não respondemos, apenas a colocamos no chão, cada um segurando uma mãozinha sua, a minha com o ursinho em forma de leão que Lais tinha dado a pequena Luna.-dizendo ter lembrado de mim, e juntos entramos nos portões.

Todo mundo sorrindo para a gente, dizendo “oi Lais” ou “oi, Eddy” e aquela popularidade toda, alguns até mandando beijinhos para Luna que se divertia. Então paramos na frente da nossa casa agora.

- Aqui é a sua casa - falei agachando ao seu lado com Lais a se inclinar em minhas costas, como fazíamos quando adolescentes, também escutando o que eu dizia. Luna me encarou feliz.

- Aqui, minha querida, é nosso novo lar. - falou minha mulher, dando um beijo na sua cabeça e nós três, ficamos ali, por um tempo, somente vendo a mansão que moraríamos.

- Linda - gritou nossa filhinha, correndo para dentro da casa.

Não deixei que Lais a seguisse, pois a tomei em um beijo delicado.

- Nossa casa - sussurrou ela com lagrimas nos olhos. Beijei cada gotinhas que teimava em escorrer pelo seu rosto e concordei.

- Sim, nossa casa!

- Eu te amo, Eddy - balbuciou me abraçando, a rodei também em êxtase por voltar aonde nasci.

- Eu também Lais!

- Papa, mama - berrava Luna lá de dentro, até aparecer parecendo uma boneca na porta - Vem plá casa!

Rindo acompanhamos nossa querida, o meu amor com o de Lais, ali, naquela garotinha. E nunca mais, olhei para trás, pois aquela, era a minha família, meu amor, minha nova vida!

-Já não era mas um detetive das sombras


Fim


Por:Eddy Khaos