O vinho da angustia
Tiros! E correia e tudo o que me lembro
Uma criança chorando sobre o colo de uma
mãe a debulhar-se em prantos..
Em um ato heróico lanço-me sobre o ar para
uma bala certeira meu coração perfurar.
Gélido, mórbido e tentador
No jardim da Morte sobre
uma mesa de mármore branco.
Vinho da angustia!
Servido habilmente por suas mãos
pálidas em um cálice de tristeza.
A Morte me sorri.
Convidando-me a brindar.
Um brinde silencioso diante
de vosso altar.
Liquido rubro e indigesto,
que escore por minha garganta
circulando por minhas veias.
E roubando minhas lembranças.
Talvez seja esse liquido precioso.
A recompensa pela minha pequena
façanha.
Poderá tamb
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