domingo, 8 de fevereiro de 2009

A Vampyre Story

Vampiresco, mas nada assustador.
Muitos jogos do estilo Point and Click (apontar e clicar, apenas) são desenvolvidos para o público infantil, já que a jogabilidade, nesses casos, é extremamente simples. Mesmo assim, vários desenvolvedores optam por criar games inteligentes que exigem muita perspicácia dos jogadores. Quer melhor exemplo que Full Throttle, da LucasArts?

Aliás, é a própria LucasArts que simboliza a criação de games simples e bons. Dito isso, vamos para o que interessa: A Vampyre Story. O novo título da Autumn Moon Entertainment, companhia fundada por Bill Tiller (ex-LucasArts), lembra muito os clássicos The Curse of Monkey Island e Indiana Jones and the Infernal Machine.


O jogo já foi lançado em alguns lugares do globo, mas os brasileiros devem se contentar, por ora, apenas com a versão demonstrativa de A Vampyre Story. Apesar de possuir um estilo muito simples e direto, o título fez com que a equipe Baixaki Jogos relembrasse os bons tempos de games de aventura.

Nostalgia pura mesmo com um tempo curto de teste

Gráficos? Simples. Menus? Simples. Som? Simples. E como que A Vampyre Story pode ser tão cativante? Isso também é simples: praticidade. Como um legítimo Point and Click, o jogo envolve o gamer em uma história fantástica, na qual Mona é a personagem principal, acompanhada por Froderick, um morcego falante (e como).

O inventário de Mona.

Mona De Lafitte, uma famosa cantora de ópera, foi transformada em vampira pelo terrível Baron Shrowdy von Kiefer em um castelo sinistro. Dada uma certa oportunidade, Mona escapa do castelo com Froderick e encontra muitos desafios na terra de Draxsylvania. A personagem, portanto, deve não apenas aceitar seu destino como vampira, mas sim aproveitar as habilidades sobrenaturais para superar os obstáculos.

Na demo de A Vampyre Story, o gamer tem uma pequena amostra do contexto geral da história, encontrando Mona e Froderick em um cemitério na neve. Uma rápida tela de comandos é exibida ao jogador antes da aventura, sendo que o objetivo principal é encontrar o túmulo de Mona para que ela possa pegar um pouco de terra e guardá-lo em seu caixão de viagem.

E que o assombro comece

Com isso, o gamer logo percebe que nada é tão simples quanto parece. Há quatro comandos disponíveis: observar/examinar, pegar/tocar, voar e falar/provar. Apenas com esses quatro itens, é possível combinar objetos encontrados no cenário para escapar dos desafios que surgem sem parar. Um prato cheio para quem gosta de misturar criatividade e perspicácia.

Espelho, espelho meu...

É claro que, se o gamer quiser, há sempre a chance de sair clicando em tudo. Mas, dada a quantidade de itens presentes, há um mínimo de atenção que o jogador deve ter para perceber qual a atitude certa a tomar. E, como um tradicional jogo de aventura Point and Click, A Vampyre Story esbanja em humor, complicações e situações um tanto absurdas.

Os visuais são simples, mas a arte é muito bonita e caricata. Como o jogo não tem um forte destaque nos gráficos, alguns bugs devem ser desconsiderados. A ambientação sonora é simples e combina com o contexto visual, sendo que o trabalho de vozes é muito bom e representa um dos pontos fortes do game.


Apesar de já ter sido lançado em alguns territórios, A Vampyre Story aparecerá no Reino Unido no dia 24 de novembro. Em breve, o game estará disponível nos Estados Unidos através de serviços de download, como o GameTap e o GamersGate.

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