quarta-feira, 16 de junho de 2010

O brinquedo de Carmilla

O brinquedo de Carmilla



Essa foi a noite nublada e escura
Quando fui a sua casa jovem bruxa
Agora há apenas um domínio silencioso
Carmilla era o seu nome
E seus olhos tão estranho

Eu sempre fui um vencedor
Um santo e um pecador
E sempre frio como gelo
E ela só veio para dizer meu último adeus

Em um espelho
Eu vi uma imagem da minha alma
torturada e acorrentada.
Condenado a morrer sozinho
Não foi possível me mover quando você veio
a mim tão bela e mortal em seu vestido branco
Não podia gritar Quando você me beijou,
através da noite
Eu estava tão petrificado

Logo virá um tempo
que o sangue funcionará como
o vinho para sacia a sede imortal
Eu me agaro a um espelho enquanto
caio para o abraço da morte
Sinto que estou a desaparecer

Em um vidro quebrado
Eu vi os estilhaços da minha carne
Eu estava sendo abraçado pelo vazio escuro
Agora eu entendo que era sua vontade
que eu me tornasse para sempre seu
brinquedo imortal..

Eu sempre serei amaldiçoado a saciar
seus desejos Carmilla
E assim Quando chega a hora
o sangue correrá como o vinho
Das veias desse seu brinquedo imortal.

por: Eddy Khaos

Um comentário:

  1. Muito lindo , mas não consegui entender direito o que vc quiz dizer , esse é a 1º poesia sua que não entendo , me desculpa mas ficou uma coisa meio confusa, agora se a intenção é essa está perfeito kkkkk!!! Bjs mil amigo .

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