sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Saga de Larry Talbot, O Lobisomem


Entre os monstros clássicos do cinema de horror, imortalizados nas telas através das produções em preto e branco do estúdio Universal entre as décadas de 1930 e 1940, o Lobisomem, personificado pelo cultuado ator Lon Chaney Jr, foi um dos que não atingiu o mesmo patamar de popularidade do Conde Drácula, e nem gerou uma franquia tão longa e rentável como a do Monstro de Frankenstein. Contudo, esses detalhes não reduzem a inquestionável importância do personagem dentro da longa e prolífera história do cinema de horror, da mesma forma que não impediu os seus filmes de serem referenciados e cultuados por uma legião de fãs que continuam admirando e preservando o seu legado, mesmo passados mais de sessenta anos do lançamento do filme que apresentou o personagem ao mundo pela primeira vez.

A obra em questão foi o fundamental “O Lobisomem” de 1941, que contou com direção do também produtor George Waggner e roteiro do alemão Curt Siodmak. Para os padrões adotados para os filmes da Universal naquele período, pode-se dizer que “O Lobisomem” foi uma verdadeira “superprodução”, levada a cabo com planejamento e esmero, concentrando todos os esforços do estúdio no intuito de elaborar uma obra que deveria obrigatoriamente se tornar um grande sucesso nas bilheterias.
Tentando encontrar uma forma de se livrar de sua maldição, ou simplesmente empenhado em sabotar os planos maquiavélicos do Conde Drácula, Larry Talbot apareceu em mais quatro filmes além do original, sendo eles “Frankenstein encontra o Lobisomem”, de 1943, “A Casa de Frankenstein”, de 1944, “A Casa de Drácula”, de 1945 e “Abbott e Costello encontram Frankenstein” de 1948. E são justamente esses filmes o foco da série de artigos que se sucederá, abordando a árdua e fascinante saga desse que é o mais famoso lobisomem da história do cinema.
Acompanhe a série de artigos publicados no site Boca do Inferno abordando todos os filmes de Larry Talbot clicando no link abaixo:
Bom divertimento, e cuidado com a lua.

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